A fístula traqueo-esofágica é a comunicação entre dois órgãos: a traqueia e o esôfago. Pode ser congênita (em recém nascidos) ou adquirida. As adquiridas podem ser malignas (tumores) ou benignas.
As fístulas malignas são quase sempre causadas por tumores avançados de esôfago que invadem ou comprimem a traqueia. De modo geral, são tratadas com quimio-radioterapia e algum tipo de prótese, seja ela traqueal ou esofágica.
As fístulas adquiridas benignas podem ser causadas por intubação orotraqueal prolongada (da mesma forma que a estenose de traqueia), por trauma direto do órgão, após cirurgia de esôfago ou por doenças infecciosas (muito raro). O tratamento cirúrgico da FTE consiste na separação do trajeto fistuloso, fechamento do defeito esofágico e reconstrução da Traqueia.
As fístulas adquiridas benignas tem na cirurgia o tratamento principal. O tratamento endoscópico pode ser tentado em algumas situações, porém com baixa probabilidade de sucesso.
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Sim. Um dos objetivos da cirurgia para FTE é que o paciente volte a comer pela boca.
Sim. Dependendo do acometimento traqueal, a traqueostomia pode ser necessária. Isso deve ser discutido antes do procedimento cirúrgico.
Não. O tratamento deve ser feito com quimio-radioterapia e próteses (na traqueia ou esôfago).
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