A Estenose de Traqueia é um estreitamento da luz deste órgão, o que pode causar problemas respiratórios graves. Quase sempre é causado por um período longo de intubação orotraqueal e ventilação mecânica, o que chamamos de Estenose pós-intubação. Os sintomas mais comuns são falta de ar e estridor (ruído quando se tenta “puxar” o ar).
Em casos selecionados, pode-se realizar a ressecção do segmento traqueal doente. Este é o tratamento ideal para a estenose de traqueia. Todavia, não se aplica a todos os pacientes. O tipo de cirurgia ou intervenção por endoscopia será definido a partir da localização e extensão da estenose.
Obrigado pela mensagem!
Entraremos em contato em breve.
Ops! Parece que houve um erro!
Tente novamente mais tarde.
A cirurgia de ressecção traqueal pode ser feita se o segmento de traqueia a ser ressecado for curto e se o paciente não apresentar comorbidades severas.
A presença de estenose na laringe torna a cirurgia mais trabalhosa e delicada, porém não é um fator impeditivo para o tratamento definitivo. No caso de estenoses longas (>4 cm) ou doenças que impossibilitem a ressecção da traqueia, a melhor opção é a colocação de uma prótese traqueal. Existem diversos modelos de prótese.
Nos casos de estenose pós-intubação, as próteses de silicone são as mais indicadas. Pode-se usar prótese em T (Tubo T de Montgomery) ou uma endoprótese. As características de cada prótese e as indicações devem ser individualizadas. Entretanto, ambos os modelos permitem que o paciente respire pelo nariz, fale e coma normalmente.
Todo paciente com estenose de traqueia é candidato a algum tipo de tratamento. Como explicado anteriormente, existem 2 tipos de intervenção:
Indicado para estenoses curtas (até 3-4 cm) e em pacientes sem comorbidades (por exemplo diabetes, obesidade, doença cardíaca severa…). Este é o tipo de procedimento que tem a maior chance de cura da estenose de traqueia. Em casos bem selecionados, pode chegar a 90% de sucesso.
2. Colocação de Próteses Traqueais:
É um procedimento mais simples, mas que tem grande impacto na vida do indivíduo, pois permite o retorno às atividades do cotidiano. O paciente pode respirar por via nasal novamente, o que é muito importante, e pode falar normalmente.
É importante ressaltar que a colocação de uma prótese não impede que uma cirurgia definitiva seja realizada no futuro. Isto, aliás, é feito com frequência.
Os cuidados após uma cirurgia de traqueia devem ser discutidos com o médico, antes do procedimento cirúrgico.
As próteses traqueais necessitam de cuidados simples. O silicone é um material que se deteriora com o tempo. Logo, a prótese precisa ser trocada a cada 6-12 meses. Para que a prótese permaneça por mais tempo em bom estado de conservação, orientamos uma dieta saudável, beber bastante líquidos, e fazer 2 a 3 inalações com soro fisiológico por dia. Isto permite que a secreção traqueal fique mais fluida. Assim, menos secreção ficará acumulada na prótese.
Endereço
Av. Albert Einstein, 627 - Bloco A1
2º andar - Consultório 210
Trata-se de uma cirurgia delicada. Existem diversas complicações que podem advir de um procedimento na traqueia e estes riscos sempre serão discutidos na consulta de pré-operatório. Entretanto, se a cirurgia for bem indicada, a chance de sucesso é bastante alta.
Existe. Com o uso prolongado da prótese de silicone (3-5 anos), é possível que ocorra a cura da estenose. No entanto, estudos demonstram que a taxa de cura gira em torno de 30%.
É muito raro. Lesões localizadas muito próximas das pregas vocais têm um risco maior, mas mesmo assim é baixo. Pode ocorrer mudança no timbre da voz, o que não é relevante para os indivíduos que não usam a voz profissionalmente.
Obrigada pela mensagem!
Responderemos assim que possível.
Parece que houve um erro. Por favor tente novamente mais tarde.
Av. Albert Einstein, 627 - Bloco A1
2º andar - Consultório 210